Universidades corporativas, a nova tendência 3.0 das direções-gerais

Imagem de 5 universitários se formando

Duas palavras que podem parecer estranhas para muitos de nós. E, no entanto, esse modelo de incubação intra-empresa é uma grande parte do nosso ecossistema corporativo, com uma estimativa de 4.000 “universidades corporativas” no mundo. Na verdade, cada vez mais, grandes grupos têm a ideia de desenvolver universidades dentro de suas organizações. Com a ajuda do digital, inesgotável fonte de inovação, essas bibliotecas virtuais adaptam seus métodos para uma eficiência extremamente otimizada. Dentro desse contexto, o vídeo animado corporativo encontra toda sua essência.

 

Elas são para quem?

 

Os diretores executivos são os primeiros a se envolver nesses programas de formação agrupados sob uma marca interna. E por uma boa razão, eles têm como objetivo homogeneizar o discurso com uma preocupação de total transparência e de transmissão ideal para um público mais amplo de funcionários.

 

Mas com qual objetivo?

 

Este tipo de formação 3.0 é um processo muito específico e compatível com vários canais. Uma etapa banalizada que oferece formações diversas e variadas, desde a transmissão de valores até formações de campo mais concretas.

 

Dois formatos inovadores

 

As « universidades corporativas» são geralmente destinadas a ser uma parceria tecida entre empresas, faculdades e universidades. Entre essas grandes parcerias estão pedras preciosas como a Véolia e a Essec. No cronograma destas formações: abordar os diversos temas de forma pedagógica e principalmente que levem a um diploma. Uma associação ousada e benéfica que valoriza e legitima este cronograma.

 

Mas enquanto alguns apenas valorizam a parceria, outros escolheram integrar essas universidades de empresas dentro mesmo de suas instalações. Esta é a aposta ambiciosa que lançou Pernot Ricard ou ainda Thalès, sempre buscando uma formação interativa em favor do digital.

 

Seus objetivos

 

Em um momento em que a imagem da empresa está no centro das preocupações das pequenas e grandes organizações e onde formação deve rimar com eficiência, a gestão e a transmissão de valores soam como sendo essenciais. É por esta razão que as “universidades corporativas” intervêm, seguindo o exemplo das direções-gerais. Por meio de diversos programas de formação, (avaliações on-line, webinars, treinamento em realidade virtual), trata-se de divulgar a imagem que a administração pretende promover interna e externamente. Em resumo, uma espécie de filtro duplo a fim de autogerenciar a imagem da empresa para um público bem definido.

 

Com um desejo real de apresentar aos funcionários os benefícios da comunicação interna, símbolo de apego à empresa e aos valores que a seguem, é uma questão de disseminar a cultura corporativa. Compartilhar valores comuns, pertencer a uma comunidade em torno de uma história forte é a chave para o sucesso. E é o que essas “universidades corporativas” querem acentuar, sempre buscando uma abordagem ludo-pedagógica por meio do digital.

 

Um retorno sobre o investimento

 

Se os resultados são convincentes para as empresas, parceiros universitários também podem se beneficiar com uma promessa implícita de carreira. No entanto, do lado do empregador, passar por uma “universidade corporativa” nem sempre é sinônimo de promoção. A chave para uma história de sucesso profissional depende das habilidades e qualidades do funcionário e ainda das oportunidades. Uma realidade que pode, portanto, pôr em risco, em alguns casos, o envolvimento buscado pela formação.

 

Um sistema de formação que nos lembra mais uma vez a importância de uma boa comunicação interna centrada em valores e enriquecida pelo digital!